Sexo
Sob a débil luz de poucas estrelas no céu negro cheio de nuvens, sob influência de álcool e tesão, sobre folhas secas crepitantes, barulhentas, os dois corpos se entrelaçam ignorando a madrugada quente e úmida. O instinto carnal alimentado pela fúria dos hormônios, a vontade do sexo, a fome do outro embriaga ainda mais que o vinho barato engolido às pressas.
O calor não encharca os lençóis, escorre pela pele, se assenta em meio às folhas e à terra dura, mas que não se faz relevante, é aquele calor que amacia a carne e saliva como em mesa farta. Fartura apenas de desejo.
Os lábios, tremendo, se lambuzam com a saliva grossa, as línguas se provam nervosas como vermes se banqueteiam na carne podre. Respirações ofegantes provocam gemidos eventuais que interrompem involuntários os cantos de grilos e pássaros noturnos. Os narizes, ansiosos, dilatam-se percebendo o agridoce perfume que brota dos amantes deitados nus.
Mãos apressadas percorrem ásperas a pele alheia, lixando a camada de células mortas orvalhadas pelo suor que brota dos poros, evapora azedando o ar. Dedos passam inquietos por íntimas dobras, volumes e orifícios. Quatro mãos e dois corpos, a pressa e o desejo por gozar, a vontade alucinada por prazer.
Uma mão delicada e rápida desce faminta, agarra firme o pênis rijo ao mesmo tempo que as bocas se descolam, deixando suspenso no ar um fio de saliva que se desprende e cai sobre a pele suada. Ela olha firme os olhos dele e pede decidida me fode.
Ele não responde com palavra, sorri como o lobo que cerca o veado ferido, ajeita-se sobre sua amante e a penetra de forma dominadora. O pênis ereto abre caminho por entre a carne macia da vagina excitada, pulsante, ensopada de seu líquido viscoso e levemente ácido. Ele entra em uma só estocada, ávido. Ela solta um gemido alto de puro prazer que ecoa na noite, calando um urutau que lamentava em alguma árvore por perto. Unhas cravam-se na pele, laceram as costas, abrem ranhuras vermelhas que brotam sangue. Sob as unhas afiadas, ficam resquícios do couro humano rasgado no ímpeto do prazer carnal.
Uma nuvem se afasta e a lua minguante espia, revelando pernas femininas emaranhadas na cintura de um homem que, com braços lhe agarrando as costas, o puxam para cima e para baixo num ritmo nervoso, apressado, predatório. Gemidos viram gritos amaciados de prazer.
Ela puxa a cabeça dele para si, lhe beija os lábios e chupa a língua demoradamente enquanto aproveita o prazer de ser invadida nervosamente, afasta o corpo dele e se joga de lado ainda sob seu corpo pesado, me fode atrás, ordena.
Ele puxa a cintura dela, agora de bruços no chão duro, aproxima seu rosto das nádegas sujas de terra, afunda sua cara entre elas e se põe a lamber e chupar demoradamente o sexo encharcado da amante, passeia a língua quente pelo clitóris excitado, passa pelos lábios e alonga-se até o ânus, se demora ali um tempo, se levante e então posiciona seu falo no orifício lambuzado com saliva.
O cacete vai entrando devagar, abrindo na marra espaço no cú que anseia por ele. Ela geme, ai, mas não pede que ele pare. Na verdade ela quer que continue. Ele, continua.
Pacientemente ele empurra até que todo seu "membro" entre por completo, então escuta sua amante pedindo soca gostoso. Ele obedece.
Urros de dor e prazer levantam o vôo de uma coruja que caçava distraída. O homem segura firme a cintura da mulher e a puxa com força, depois se afasta e volta a puxar. A mulher xinga, grita, ofende e pede por mais. Suas unhas agora estão enterradas na terra, seguram-se numa raiz qualquer, arrancam sua casca e procuram por algo mais firme para se cravarem.
Não demora para que um calor ainda maior surja na altura do estômago do homem, suba pelo seu pescoço, então desça e se espalhe, uma ânsia toma seus músculos e ele anuncie vou gozar.
O pênis começa a pulsar, ele acelera o ritmo, penetra o cú ainda mais rápido, firme e profundo, a mulher manda goza! Um uivo nasce na garganta dele, se intensifica junto com os movimentos e finalmente ele ejacula demoradamente nas entranhas da mulher.
Ela o empurra de lado, se levanta e começa a bater a terra de seu corpo. Junta suas roupas jogadas ali perto e começa a vestir. Ele faz o mesmo, quer dar outra?
Quero. Mas agora pode ser no quarto?
O calor não encharca os lençóis, escorre pela pele, se assenta em meio às folhas e à terra dura, mas que não se faz relevante, é aquele calor que amacia a carne e saliva como em mesa farta. Fartura apenas de desejo.
Os lábios, tremendo, se lambuzam com a saliva grossa, as línguas se provam nervosas como vermes se banqueteiam na carne podre. Respirações ofegantes provocam gemidos eventuais que interrompem involuntários os cantos de grilos e pássaros noturnos. Os narizes, ansiosos, dilatam-se percebendo o agridoce perfume que brota dos amantes deitados nus.
Mãos apressadas percorrem ásperas a pele alheia, lixando a camada de células mortas orvalhadas pelo suor que brota dos poros, evapora azedando o ar. Dedos passam inquietos por íntimas dobras, volumes e orifícios. Quatro mãos e dois corpos, a pressa e o desejo por gozar, a vontade alucinada por prazer.
Uma mão delicada e rápida desce faminta, agarra firme o pênis rijo ao mesmo tempo que as bocas se descolam, deixando suspenso no ar um fio de saliva que se desprende e cai sobre a pele suada. Ela olha firme os olhos dele e pede decidida me fode.
Ele não responde com palavra, sorri como o lobo que cerca o veado ferido, ajeita-se sobre sua amante e a penetra de forma dominadora. O pênis ereto abre caminho por entre a carne macia da vagina excitada, pulsante, ensopada de seu líquido viscoso e levemente ácido. Ele entra em uma só estocada, ávido. Ela solta um gemido alto de puro prazer que ecoa na noite, calando um urutau que lamentava em alguma árvore por perto. Unhas cravam-se na pele, laceram as costas, abrem ranhuras vermelhas que brotam sangue. Sob as unhas afiadas, ficam resquícios do couro humano rasgado no ímpeto do prazer carnal.
Uma nuvem se afasta e a lua minguante espia, revelando pernas femininas emaranhadas na cintura de um homem que, com braços lhe agarrando as costas, o puxam para cima e para baixo num ritmo nervoso, apressado, predatório. Gemidos viram gritos amaciados de prazer.
Ela puxa a cabeça dele para si, lhe beija os lábios e chupa a língua demoradamente enquanto aproveita o prazer de ser invadida nervosamente, afasta o corpo dele e se joga de lado ainda sob seu corpo pesado, me fode atrás, ordena.
Ele puxa a cintura dela, agora de bruços no chão duro, aproxima seu rosto das nádegas sujas de terra, afunda sua cara entre elas e se põe a lamber e chupar demoradamente o sexo encharcado da amante, passeia a língua quente pelo clitóris excitado, passa pelos lábios e alonga-se até o ânus, se demora ali um tempo, se levante e então posiciona seu falo no orifício lambuzado com saliva.
O cacete vai entrando devagar, abrindo na marra espaço no cú que anseia por ele. Ela geme, ai, mas não pede que ele pare. Na verdade ela quer que continue. Ele, continua.
Pacientemente ele empurra até que todo seu "membro" entre por completo, então escuta sua amante pedindo soca gostoso. Ele obedece.
Urros de dor e prazer levantam o vôo de uma coruja que caçava distraída. O homem segura firme a cintura da mulher e a puxa com força, depois se afasta e volta a puxar. A mulher xinga, grita, ofende e pede por mais. Suas unhas agora estão enterradas na terra, seguram-se numa raiz qualquer, arrancam sua casca e procuram por algo mais firme para se cravarem.
Não demora para que um calor ainda maior surja na altura do estômago do homem, suba pelo seu pescoço, então desça e se espalhe, uma ânsia toma seus músculos e ele anuncie vou gozar.
O pênis começa a pulsar, ele acelera o ritmo, penetra o cú ainda mais rápido, firme e profundo, a mulher manda goza! Um uivo nasce na garganta dele, se intensifica junto com os movimentos e finalmente ele ejacula demoradamente nas entranhas da mulher.
Ela o empurra de lado, se levanta e começa a bater a terra de seu corpo. Junta suas roupas jogadas ali perto e começa a vestir. Ele faz o mesmo, quer dar outra?
Quero. Mas agora pode ser no quarto?
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