Thor Ragnarok — O que achei

Recentemente assisti o terceiro filme do Deus do Trovão da Marvel, Thor Ragnarok. Pois é, aqui nas longínquas terras de Rondonárnia, muitas vezes você precisa se atrasar um pouco nas novidades, ou assistir ao filme dublado, o que eu ainda não aceito fazer.

Claro que a Marvel não pode se dar ao luxo de largar um osso tão suculento quanto o que vem roendo há dez anos, mas acho que a fórmula está ficando muito manjada.

Nesse terceiro filme do deus nórdico então, resolveram abandonar de vez o clima sombrio que tentaram no segundo filme, para abraçar com braços e pernas o humor exagerado que nos foi apresentado em Guardiões da Galáxia 1 e 2.

Veja bem, não é que eu não goste dos filmes do grupo de heróis espaciais, eu gosto, mas em um filme que trata do fim do mundo da mitologia nórdica, eu acredito que o clima sombrio, pelo menos um pouco, casaria melhor.

Além, disso, temos a impressão que a Marvel está ficando preguiçosa. Adotar uma mesma fórmula para seus filmes, ok, mas praticamente espelhar um filme em outro, fica forçado.

As piadas estão lá o tempo todo! Isso combina quando temos um humano atrapalhado trabalhando ao lado de um guaxinim metido a Rambo e uma árvore falante, mas fica muito forçado quando vemos um deus tentando salvar sua terra natal da destruição total.

Enfim, o filme dirigido por Taika Waititi e estreado por Chris Hemsworth e Tom Hiddleston não pode ser considerado ruim. Muito pelo contrário, achei um filme muito bom, mas com um exagero meio forçado nas piadas.

A trama está boa, nos surpreende oferecendo uma coisa e desviando a história para outra completamente aleatória, nos proporcionar o encontro com um amigo já conhecido de longa data, e então retornar ao prato principal.

Os atores também estão ótimos, a vilã interpretada por Cate Blanchett está fantástica. Os efeitos especiais não tem nem o que falar, perfeitos! Mas que podiam tirar um ou outro momento cômico, ah isso podiam.

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